Podemos fazer qualquer coisa que não tenha sido definida nas Escrituras?
Alguns cristãos respondem a estes questionamentos argumentando que se a Palavra de Deus não trata especificamente de algo ou não o proíbe, então Deus não vê problema nisso. Eles acham que se a Bíblia não abordar diretamente o assunto de como os cristãos deveriam se reunir para adoração e ministério, então isso ficaria à escolha e gosto de cada um. Consequentemente, não veem nada de errado em implementar no cristianismo coisas que não estejam na Bíblia.
Tal posição exime a igreja de nossos dias da responsabilidade pelo atual estado de coisas. Todavia, esse argumento está completamente equivocado, pois a Bíblia aborda sim a questão de como os cristãos devem se reunir para adoração e ministério. O ideal de Deus pode ser claramente encontrado na Bíblia. Talvez o padrão para a adoração e ministério cristão seja tão simples que as pessoas acabam passando por cima dele e achando que ele não exista. Boa parte da ordem tradicional do governo da igreja, que é encontrada no cristianismo denominacional hoje, não apenas carece de fundamento na Palavra de Deus -- na verdade, ela chega até a contradizer o que Deus estabelece em Sua Palavra.
Além disso, não se trata de um princípio sadio raciocinar sobre o que não está na Bíblia para aprendermos a vontade de Deus a respeito de qualquer assunto (2 Tm 1:7). Em essência, o que se está insinuando é que "Podemos fazer o que quisermos na adoração e ministério, desde que não seja proibido pela Bíblia"! Isto não faz sentido. Faz-nos lembrar do que um irmão de boas intenções, mas equivocado, disse certa vez: "Na Bíblia existem mais entrelinhas do que linhas"! Certamente esta não pode ser uma maneira sadia de buscarmos a vontade de Deus sobre qualquer assunto. Se aplicarmos o mesmo princípio sobre outros assuntos que dizem respeito à doutrina e prática cristãs, não haveria limites para o número de situações em que poderíamos aplicar um raciocínio assim. A verdade concernente a um assunto em particular seria imediatamente perdida. Na verdade, é justamente isso o que está acontecendo de uma maneira geral com a própria questão de como os Cristãos deveriam se reunir para a adoração e ministério da Palavra. A razão de Deus nos dar a Sua Palavra foi para que conhecêssemos a Sua vontade (1 Co 2:12-13). Se existe uma prática louvável para nós, esta é "buscar" a verdade em Sua Palavra e procurarmos, por Sua graça, praticá-la (Pv 25:2; At 17:11-12). O hábito do apóstolo Paulo era de discutir "sobre as Escrituras", isto é, a partir delas. (At 17:2); ele não introduzia nelas os seus pensamentos. Isto mostra que jamais temos o direito de inserir nossos próprios pensamentos na Palavra de Deus, tentando fazer com que ela diga algo que nós queremos que diga.
T. B. Baines disse, "Ou Deus estabeleceu uma ordem para a assembleia, ou Ele deixou para o homem fazer isso segundo a sua própria vontade. Se Ele estabeleceu uma ordem, todos ficam claramente obrigados a ela, e qualquer distanciamento dessa ordem é um ato de desobediência". Se buscarmos honestamente a vontade de Deus, a única maneira lógica de obtermos ajuda sobre este assunto seria voltarmos à Palavra de Deus e, por assim dizer, começarmos do zero, dizendo, "Que tal não fazermos coisa alguma em nossa adoração e ministério, exceto aquilo que é mencionado na Bíblia?" É isso que tentaremos fazer ao abordarmos este assunto em nosso livro.
Tal posição exime a igreja de nossos dias da responsabilidade pelo atual estado de coisas. Todavia, esse argumento está completamente equivocado, pois a Bíblia aborda sim a questão de como os cristãos devem se reunir para adoração e ministério. O ideal de Deus pode ser claramente encontrado na Bíblia. Talvez o padrão para a adoração e ministério cristão seja tão simples que as pessoas acabam passando por cima dele e achando que ele não exista. Boa parte da ordem tradicional do governo da igreja, que é encontrada no cristianismo denominacional hoje, não apenas carece de fundamento na Palavra de Deus -- na verdade, ela chega até a contradizer o que Deus estabelece em Sua Palavra.
Além disso, não se trata de um princípio sadio raciocinar sobre o que não está na Bíblia para aprendermos a vontade de Deus a respeito de qualquer assunto (2 Tm 1:7). Em essência, o que se está insinuando é que "Podemos fazer o que quisermos na adoração e ministério, desde que não seja proibido pela Bíblia"! Isto não faz sentido. Faz-nos lembrar do que um irmão de boas intenções, mas equivocado, disse certa vez: "Na Bíblia existem mais entrelinhas do que linhas"! Certamente esta não pode ser uma maneira sadia de buscarmos a vontade de Deus sobre qualquer assunto. Se aplicarmos o mesmo princípio sobre outros assuntos que dizem respeito à doutrina e prática cristãs, não haveria limites para o número de situações em que poderíamos aplicar um raciocínio assim. A verdade concernente a um assunto em particular seria imediatamente perdida. Na verdade, é justamente isso o que está acontecendo de uma maneira geral com a própria questão de como os Cristãos deveriam se reunir para a adoração e ministério da Palavra. A razão de Deus nos dar a Sua Palavra foi para que conhecêssemos a Sua vontade (1 Co 2:12-13). Se existe uma prática louvável para nós, esta é "buscar" a verdade em Sua Palavra e procurarmos, por Sua graça, praticá-la (Pv 25:2; At 17:11-12). O hábito do apóstolo Paulo era de discutir "sobre as Escrituras", isto é, a partir delas. (At 17:2); ele não introduzia nelas os seus pensamentos. Isto mostra que jamais temos o direito de inserir nossos próprios pensamentos na Palavra de Deus, tentando fazer com que ela diga algo que nós queremos que diga.
T. B. Baines disse, "Ou Deus estabeleceu uma ordem para a assembleia, ou Ele deixou para o homem fazer isso segundo a sua própria vontade. Se Ele estabeleceu uma ordem, todos ficam claramente obrigados a ela, e qualquer distanciamento dessa ordem é um ato de desobediência". Se buscarmos honestamente a vontade de Deus, a única maneira lógica de obtermos ajuda sobre este assunto seria voltarmos à Palavra de Deus e, por assim dizer, começarmos do zero, dizendo, "Que tal não fazermos coisa alguma em nossa adoração e ministério, exceto aquilo que é mencionado na Bíblia?" É isso que tentaremos fazer ao abordarmos este assunto em nosso livro.
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