O proposito desse blog e trazer imformacoes cruciais para que possamos ter uma vida cheia da presenca de Deus.
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
De sangue em sangue, Exodo 12
Depois de pecarem e perderem sua inocência, Adão e Eva viram Deus sacrificar um animal e fazer vestimentas de peles para eles. O sangue de um animal inocente derramado em prol do pecador permitia que Deus continuasse agindo em graça para com o homem. Abel mostrou ter consciência disso, pois também fez um sacrifício de sangue que foi aceito por Deus na dispensação da consciência.
Noé deu início à terceira dispensação -- do governo humano -- derramando o sangue no sacrifício de animais e aves que levara na arca para esse fim. A promessa dada a Abraão em sua dispensação também estava associada a um sacrifício, do próprio filho do patriarca, substituído na última hora por um carneiro. A graça de Deus permaneceria disponível ao homem, sempre à sombra do sangue de animais inocentes sacrificados em lugar do pecador.
Encontramos agora os descendentes de Abraão como escravos no Egito e chamados de Israel. Este foi o nome que Deus deu a Jacó, neto de Abraão, para que fosse o patriarca de um povo ao qual foi dada a Lei. A dispensação da Lei inicia com o sangue de animais sacrificados nas casas dos israelitas no Egito, para protegê-los do juízo que cairia sobre os primogênitos daquela terra.
Deus testava o homem para ver se era capaz de viver pelos padrões divinos. A verdade é que a Lei nunca foi obedecida por homem algum, exceto Jesus. A razão é simples: quem transgredisse qualquer mandamento seria culpado de toda a Lei, e um dos mandamentos simplesmente proibia o homem de cobiçar. Experimente parar de pensar em pecar e você se achará pecando em pensamento.
Antes da formação da Igreja, nunca um povo havia sido tão privilegiado como foi Israel. E nunca antes o homem tinha afrontado a Deus da maneira que esse mesmo povo afrontou ao condenar seu Messias à morte. A dispensação da Lei continuou até Jesus pagar pela transgressão da mesma Lei, não por ele, mas pela nação de Israel. No capítulo 11 do evangelho de João isso foi profetizado por Caifás, o sumo sacerdote:
"É melhor que morra um homem pelo povo, e que não pereça toda a nação". João continua explicando que "ele não disse isso de si mesmo, mas, sendo o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus morreria pela nação judaica, e não somente por aquela nação, mas também pelos filhos de Deus que estão espalhados, para reuni-los em um corpo" (Jo 11:50-52).
Agora, não mais com o sangue de animais, mas sim de seu próprio Filho, Deus podia tratar com o homem em pura graça na dispensação que leva este nome. "A lei foi introduzida para que a transgressão fosse ressaltada. Mas onde aumentou o pecado, transbordou a graça, a fim de que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reine pela justiça para conceder vida eterna, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor" (Rm 5:20).
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