A palavra "visão" é traduzida em algumas versões da Bíblia como "coisas que não viu", ou seja, imaginárias. Deus deu visões aos seus servos e apóstolos, mas hoje que temos a Palavra de Deus completa em nossas mãos não precisamos nos ocupar com visões que podem muito bem ser fruto da imaginação, manipulação de falsos cristãos ou até insinuações do inimigo.
Col 2:18 Ninguém vos domine a seu bel-prazer com pretexto de humildade e culto dos anjos, envolvendo-se em COISAS QUE NÃO VIU; estando debalde inchado na sua carnal compreensão
Veja agora o mesmo versículo em outras traduções:
"Ninguém vos roube a seu bel-prazer a palma da corrida, sob pretexto de humildade e culto dos anjos. Desencaminham-se estas pessoas em SUAS PRÓPRIAS VISÕES e, cheias do vão orgulho de seu espírito materialista"
"Ninguém à sua vontade vos tire o vosso prêmio com humildade e culto aos anjos, firmando-se nas COISAS QUE TEM VISTO, inchado vãmente pelo seu entendimento carnal"
"Que ninguém, a pretexto de humildade e culto aos anjos, vos impeça de alcançar a vitória. Tais pessoas baseiam-se em PRETENSAS VISÕES, deixando-se ingenuamente inchar de orgulho por sua mente carnal"
"Não permitam que ninguém que tenha prazer numa falsa humildade e na adoração de anjos os impeça de alcançar o prêmio. Tal pessoa conta detalhadamente SUAS VISÕES, e sua mente carnal a torna orgulhos"
Pegue a maioria das religiões, principalmente as pentecostais, e você encontrará que são fruto de uma "visão" que seu líder teve, de que deveria fundar aquela denominação e coisa e tal. A questão é que Deus jamais iria mandar alguém fundar uma denominação porque isso vai contra o ensino claro da Palavra de Deus:
Joã_5:43 Eu vim em nome de meu Pai, e não me aceitais; se outro vier em seu próprio nome, a esse aceitareis.
Jud_1:19 Estes são os que causam divisões, sensuais, que não têm o Espírito.
Alguém poderá alegar que as visões foram prometidas na profecia de Joel 2:28 repetida por Pedro em Atos 2:17. Sim, mas nenhuma delas iria contradizer o ensino claro da Palavra de Deus, como é o caso do nome de Jesus como sendo o único nome a identificar os que pertencem a Ele, além de outras contradições claramente encontradas nas muitas seitas da cristandade.
Além disso, o que Pedro estava mostrando era que a profecia de Joel estava se cumprindo em parte naquele exato momento. Muita coisa dela ainda não aconteceu e só acontecerá na vinda do Senhor para estabelecer o Seu reino. Se prestar atenção verá que seu cumprimento está mais associado ao remanescente judeu que se converterá após o arrebatamento da Igreja do que aos cristãos desta dispensação:
Joe 2:30-32 E mostrarei prodígios no céu, e na terra, sangue e fogo, e colunas de fumaça. O sol se converterá em trevas, e a lua em sangue, antes que venha o grande e terrível dia do SENHOR. E há de ser que todo aquele que invocar o nome do SENHOR será salvo; porque no monte Sião e em Jerusalém haverá livramento, assim como disse o SENHOR, e entre os sobreviventes, aqueles que o SENHOR chamar.
Entender quando uma profecia do Antigo Testamento se cumpre no Novo Testamento é importante para não cairmos em erro. Por exemplo, quando em Mateus 8:17 diz "Para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e levou as nossas doenças", o evangelho está dizendo exatamente isso: O que Isaías previu estava se cumprindo naquele exato momento. Ao curar alguém quando estava no mundo, Jesus estava tomando para si a enfermidade daquela pessoa.
Quando lemos Mateus entendemos o que Isaías estava querendo dizer. Elenão queria dizer que Cristo levaria, na sua morte na cruz, todas as nossas enfermidades, mas que faria isso em vida, enquanto andasse aqui. Esta interpretação é confirmada justamente pela declaração de Mateus, de que a profecia se cumpria naquele momento em que Cristo curava as pessoas, antes mesmo de morrer na cruz.
Após terem julgado Jesus sem conseguirem acusá-lo de coisa alguma que não fosse a verdade, os sacerdotes decidem enviá-lo a Pilatos, o governador romano. A cena é bizarra, pois representa bem como age o homem religioso e zeloso, porém longe de Deus. Os judeus que acompanham Jesus não entram na residência de Pilatos a fim de evitarem se contaminar com o mal que havia nas habitações dos que não eram judeus. Afinal, era o tempo da Páscoa, e eles queriam continuar participando das celebrações limpos de qualquer culpa. Seria cômico se não fosse trágico: ao mesmo tempo em que cumprem suas responsabilidades religiosas eles entregam à morte o próprio Filho de Deus. Este é um exemplo clássico da responsabilidade moral sendo atropelada pelo costume ritual. Enquanto evitam se contaminar na casa de um juiz romano e humano, se contaminam com a culpa do assassinato do Juiz divino de todos os homens! Que paredes podiam ser mais imundas que as de seus próprios corações? Pilatos, sim, é quem deveria temer receber aqueles monstros em sua casa.Mas ali está um homem igualmente ímpio, indo encontrar os judeus do lado de fora para não desagradá-los. "Qual é a acusação", pergunta ele. A resposta é que Jesus é criminoso e merece morrer, uma sentença que apenas o invasor romano pode declarar. Na verdade, a acusação que os judeus têm contra Jesus tem dois aspectos. Primeiro, o aspecto religioso: Ele deve morrer por ter blasfemado ao declarar-se o Cristo, o Filho de Deus, fazendo-se assim igual a Deus. Segundo, o aspecto civil: Jesus diz que é o rei dos judeus, e qualquer um com tais pretensões é visto pelo Império Romano como reacionário e digno de morte.Pilatos está claramente incomodado pela obrigação de julgar aquele homem em quem não vê crime algum, mas apenas uma intriga dos judeus. No diálogo que se segue Jesus declara que seu reino não é deste mundo, aonde ele desceu para dar testemunho da verdade. Todos os que são da verdade dão ouvidos a ele. É aqui que a sorte de Pilatos é selada. Ele não é da verdade e nem quer ser. Por isso, ao perguntar "O que é a verdade?", não espera pela resposta. Dá as costas para Jesus e volta-se aos judeus, com os quais quer manter boas relações. Pilatos é político.Numa última tentativa de livrar Jesus da morte, ele oferece cumprir o costume de soltar um prisioneiro por ocasião da Páscoa, uma espécie de indulto governamental. Mas os judeus não querem Jesus solto. Preferem que Pilatos solte um criminoso, Barrabás. E Jesus? Que seja crucificado. Se você já escutou a frase "A voz do povo é a voz de Deus", saiba que ela não está na Bíblia. Nesta eleição democrática ocorrida há dois mil anos a voz do povo vota em Barrabás.
Chegamos agora ao capítulo mais solene, não só deste evangelho, mas de toda a história da humanidade: a morte de Jesus. Ele já havia indicado que se o grão de trigo apenas caísse na terra, de nada adiantaria, pois ficaria só. Mas se morresse, germinaria e daria muito fruto. Por isso Jesus deve morrer.Porém, ao mesmo tempo em que ele deve cumprir o propósito de sua vinda ao mundo, os seres humanos devem revelar sua real disposição para com Deus: livrarem-se dele. No capítulo anterior Jesus diz a Pilatos que aquele que o tinha entregado ao governador romano era "culpado de um pecado maior". Portanto deve existir uma escala de culpabilidade conforme a gravidade do mal. Neste capítulo atingimos o ápice dessa escala da maldade: o homem está prestes a livrar-se de Deus, não apenas conceitualmente falando, mas de uma maneira prática, cruel e cabal. Ao menos ele pensa que pode conseguir isso para perpetuar-se no poder como deus e senhor de seu próprio destino.Ao longo das eras Deus tratou com o homem de diferentes maneiras. Chamamos a isso de dispensações. No Éden ele lidou com o ser humano em um estado de inocência, e o homem falhou ao querer livrar-se de Deus. A palavra "pecado" significa viver independente de um elemento regulador. "Vocês serão como Deus", prometeu a serpente apontando para a autossuficiência. Eva acreditou.No período que vai da queda do homem ao dilúvio Deus tratou com a humanidade em um estado de consciência. O ser humano agora conhecia o bem e o mal, embora fosse incapaz de fazer o bem e evitar o mal. Abra o jornal e você verá que é assim até hoje. No Éden o homem tentou dispensar a Deus e ocupar sua vaga. Não deu certo, então ele tentou a mesma coisa de diferentes maneiras.Não satisfeito em livrar-se da concorrência divina, o homem quis também livrar-se da concorrência humana. Caim matou seu irmão, tornando-se, juntamente com seus descendentes, pioneiro em muitas coisas. Foi pioneiro no homicídio e fundou a primeira cidade, sendo também o primeiro a dar nomes de pessoas às coisas feitas pelo homem. Sua cidade ganhou o nome de seu filho Enoque. Lameque, descendente de Caim, foi o pioneiro da poligamia e do homicídio em defesa própria, e seus três filhos inventaram a pecuária, a música e a tecnologia. O homem fincava assim sua bandeira no mundo e o adornava para viver nele confortavelmente, porém sem a intromissão de Deus. Enquanto isso Adão e Eva tinham outro filho, chamado Sete, de quem nasceu Enos, que significa "frágil" ou "mortal". Foi nessa época que se passou a invocar o nome do Senhor e é dessa linhagem que veio Jesus, o Salvador do mundo.
Depois de pecarem e perderem sua inocência, Adão e Eva viram Deus sacrificar um animal e fazer vestimentas de peles para eles. O sangue de um animal inocente derramado em prol do pecador permitia que Deus continuasse agindo em graça para com o homem. Abel mostrou ter consciência disso, pois também fez um sacrifício de sangue que foi aceito por Deus na dispensação da consciência. Noé deu início à terceira dispensação -- do governo humano -- derramando o sangue no sacrifício de animais e aves que levara na arca para esse fim. A promessa dada a Abraão em sua dispensação também estava associada a um sacrifício, do próprio filho do patriarca, substituído na última hora por um carneiro. A graça de Deus permaneceria disponível ao homem, sempre à sombra do sangue de animais inocentes sacrificados em lugar do pecador. Encontramos agora os descendentes de Abraão como escravos no Egito e chamados de Israel. Este foi o nome que Deus deu a Jacó, neto de Abraão, para que fosse o patriarca de um povo ao qual foi dada a Lei. A dispensação da Lei inicia com o sangue de animais sacrificados nas casas dos israelitas no Egito, para protegê-los do juízo que cairia sobre os primogênitos daquela terra.Deus testava o homem para ver se era capaz de viver pelos padrões divinos. A verdade é que a Lei nunca foi obedecida por homem algum, exceto Jesus. A razão é simples: quem transgredisse qualquer mandamento seria culpado de toda a Lei, e um dos mandamentos simplesmente proibia o homem de cobiçar. Experimente parar de pensar em pecar e você se achará pecando em pensamento.Antes da formação da Igreja, nunca um povo havia sido tão privilegiado como foi Israel. E nunca antes o homem tinha afrontado a Deus da maneira que esse mesmo povo afrontou ao condenar seu Messias à morte. A dispensação da Lei continuou até Jesus pagar pela transgressão da mesma Lei, não por ele, mas pela nação de Israel. No capítulo 11 do evangelho de João isso foi profetizado por Caifás, o sumo sacerdote:"É melhor que morra um homem pelo povo, e que não pereça toda a nação". João continua explicando que "ele não disse isso de si mesmo, mas, sendo o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus morreria pela nação judaica, e não somente por aquela nação, mas também pelos filhos de Deus que estão espalhados, para reuni-los em um corpo" (Jo 11:50-52).Agora, não mais com o sangue de animais, mas sim de seu próprio Filho, Deus podia tratar com o homem em pura graça na dispensação que leva este nome. "A lei foi introduzida para que a transgressão fosse ressaltada. Mas onde aumentou o pecado, transbordou a graça, a fim de que, assim como o pecado reinou na morte, também a graça reine pela justiça para conceder vida eterna, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor" (Rm 5:20).
Deus decidiu dar outra chance à humanidade, recomeçando por intermédio de Noé e abrindo a dispensação que podemos chamar de 'governo humano'. Noé recebeu autoridade sobre seus semelhantes, inclusive com poder de condenar à morte aquele que derramasse o sangue de seu próximo. Isso nunca foi revogado por Deus.Ao saírem da arca, Noé e seus filhos encontraram um mundo diferente. A expectativa de vida, que em poucas gerações cairia para os 120 anos, continuaria a cair até atingir a média de 30 anos. Foi só no século 20 que a medicina reverteu essa tendência e hoje a média gira em torno dos 70 anos, quase 900 anos menos que a idade de Matusalém, avô de Noé.Nesse novo mundo Deus deu a carne como alimento, e os animais passaram a temer e a fugir dos homens, o que não acontecia antes. Tudo ia bem, até Noé, o primeiro governador desses novos tempos, sucumbir à embriaguez e cair em desgraça. Como sempre acontece nas dispensações, tudo começa bem e acaba mal. Os descendentes de Noé cuidaram disso no capítulo 11 de Gênesis.Ali nós os encontramos pretenciosos e declarando-se donos do mundo. Eles dizem: "Vamos construir uma cidade, com uma torre que alcance os céus. Assim nosso nome será famoso e não seremos espalhados pela face da terra" (Gn 11:4). Porém Deus, falando na primeira pessoa do plural por ser uma ação do Pai, do Filho e do Espírito Santo, declara: "Eles são um só povo e falam uma só língua, e começaram a construir isso. Em breve nada poderá impedir o que planejam fazer. Venham, desçamos e confundamos a língua que falam, para que não entendam mais uns aos outros" (Gn 11:6-7). O relato bíblico continua dizendo que "o Senhor os dispersou dali por toda a terra, e pararam de construir a cidade. Por isso foi chamada Babel [que significa 'confusão'], porque ali o Senhor confundiu a língua de todo o mundo".O homem havia falhado na inocência, na consciência e no governo humano. Deus agora chamaria um para fora da idolatria que assolava o mundo e lhe daria uma promessa. Abrão, nome que significa "pai exaltado", mais tarde seria chamado de Abraão, ou "pai de uma multidão". Deus prometia a ele uma terra -- Canaã -- e uma posteridade, porém não sem sacrifício. Prefigurando o que o próprio Deus faria séculos mais tarde com seu Filho, Abraão recebeu a ordem de sacrificar Isaque, seu filho, em holocausto a Deus. Aquilo tinha por objetivo provar a fé de Abraão, de que Deus traria seu filho de volta da morte. Uma vez satisfeito, Deus interrompeu o sacrifício e entregou um carneiro para ser morto em lugar de Isaque. Anos mais tarde o sacrifício do Filho de Deus não seria interrompido. O Cordeiro de Deus teria mesmo de morrer.
A terra antes do dilúvio é de causar inveja em qualquer autor de literatura fantástica. Era um planeta totalmente diferente. Não chovia -- uma névoa regava as plantas. As condições atmosféricas, de radiação solar e menor degradação genética permitiam que sua população vegetariana vivesse por quase mil anos. Sim, vegetariana, porque a carne só seria dada por alimento após o Dilúvio.
A população na véspera do Dilúvio poderia ser igual ou maior que a atual. Faça as contas e você verá.* Havia uma única civilização, um único idioma e um único continente. A expectativa de vida era medida em séculos e as pessoas transmitiam verbalmente e de primeira mão séculos de conhecimento. O pai e o avô de Noé eram contemporâneos de Adão, que lhes contou o que aconteceu no Éden. Por isso não havia idolatria antes do dilúvio. As pessoas sabiam que Deus era real, porém tentavam substituí-lo pela capacidade humana, como fazem os modernos humanistas.
No Éden Satanás fora avisado de que um descendente da mulher esmagaria sua cabeça, por isso armou um plano para corromper a linhagem humana. Seus anjos caídos desertaram de seu estado natural, assumiram a forma humana e fecundaram mulheres, que geraram seres híbridos e poderosos conhecidos por "nefilins" ou "gigantes". Agora você já sabe de onde vêm as antigas lendas de titãs e semideuses. Não são lendas; eles realmente existiram.
Naquele mundo de habitantes centenários, convivendo com titãs com poderes só vistos nos livros de ficção, Deus era reconhecido e respeitado por poucos. Pouquíssimos, se você considerar que apenas Noé, sua esposa, filhos e noras -- oito pessoas -- acreditaram na Palavra de Deus de que o mundo seria destruído. Somente eles entraram na imensa arca repleta de animais, cuja porta foi fechada do lado de fora pelo próprio Deus.
Por mais de cem anos Noé anunciou publicamente, tanto o juízo de Deus quanto a salvação pela fé. Jesus, em Espírito, pregava por intermédio de Noé aos que mais tarde teriam seus espíritos em prisão por rejeitarem a Palavra de Deus. Para serem salvos teria bastado crer na Palavra de Deus e estar no lugar que Deus determinou: a arca. Mas isso exigia fé, pois a arca foi construída em terra seca numa época quando ninguém sabia o que era chuva, quanto mais um dilúvio.
Hoje Deus avisa que este mundo será mais uma vez destruído, só que por fogo. Desta vez a salvação está numa Pessoa, Jesus, o Filho de Deus, o único sobre quem o fogo do juízo divino já caiu. Para ser salvo de uma enchente você precisa flutuar sobre ela. Para ser salvo do fogo, você precisa estar onde ele já queimou.
A terra antes do dilúvio é de causar inveja em qualquer autor de literatura fantástica. Era um planeta totalmente diferente. Não chovia -- uma névoa regava as plantas. As condições atmosféricas, de radiação solar e menor degradação genética permitiam que sua população vegetariana vivesse por quase mil anos. Sim, vegetariana, porque a carne só seria dada por alimento após o Dilúvio.A população na véspera do Dilúvio poderia ser igual ou maior que a atual. Faça as contas e você verá.* Havia uma única civilização, um único idioma e um único continente. A expectativa de vida era medida em séculos e as pessoas transmitiam verbalmente e de primeira mão séculos de conhecimento. O pai e o avô de Noé eram contemporâneos de Adão, que lhes contou o que aconteceu no Éden. Por isso não havia idolatria antes do dilúvio. As pessoas sabiam que Deus era real, porém tentavam substituí-lo pela capacidade humana, como fazem os modernos humanistas.No Éden Satanás fora avisado de que um descendente da mulher esmagaria sua cabeça, por isso armou um plano para corromper a linhagem humana. Seus anjos caídos desertaram de seu estado natural, assumiram a forma humana e fecundaram mulheres, que geraram seres híbridos e poderosos conhecidos por "nefilins" ou "gigantes". Agora você já sabe de onde vêm as antigas lendas de titãs e semideuses. Não são lendas; eles realmente existiram.Naquele mundo de habitantes centenários, convivendo com titãs com poderes só vistos nos livros de ficção, Deus era reconhecido e respeitado por poucos. Pouquíssimos, se você considerar que apenas Noé, sua esposa, filhos e noras -- oito pessoas -- acreditaram na Palavra de Deus de que o mundo seria destruído. Somente eles entraram na imensa arca repleta de animais, cuja porta foi fechada do lado de fora pelo próprio Deus.Por mais de cem anos Noé anunciou publicamente, tanto o juízo de Deus quanto a salvação pela fé. Jesus, em Espírito, pregava por intermédio de Noé aos que mais tarde teriam seus espíritos em prisão por rejeitarem a Palavra de Deus. Para serem salvos teria bastado crer na Palavra de Deus e estar no lugar que Deus determinou: a arca. Mas isso exigia fé, pois a arca foi construída em terra seca numa época quando ninguém sabia o que era chuva, quanto mais um dilúvio.Hoje Deus avisa que este mundo será mais uma vez destruído, só que por fogo. Desta vez a salvação está numa Pessoa, Jesus, o Filho de Deus, o único sobre quem o fogo do juízo divino já caiu. Para ser salvo de uma enchente você precisa flutuar sobre ela. Para ser salvo do fogo, você precisa estar onde ele já queimou.