quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Deus impõe condições a respeito da salvação ?


A passagem em Colossenses 1:21-23 pode dar a impressão de que a salvação é condicional, e realmente dará se tirarmos o versículo 23 de seu contexto, não apenas na epístola, mas no conjunto das Escrituras: "SE, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé, e não moverdes da esperança do evangelho que tendes ouvido" (Cl 1:23). Mas entenda que este "se" não está aí como condição para colocar em dúvida a salvação de um crente verdadeiro e sincero, mas para nos julgarmos se realmente estamos salvos pela fé ou se estamos tentando conquistar ou preservar nossa salvação pelas nossas obras ou comportamento. É pela fé que somos salvos e é pela fé que permanecemos salvos, porque este é o alicerce ("fundados"). Veja a passagem toda:



"A vós também, que noutro tempo éreis estranhos, e inimigos no entendimento pelas vossas obras más, agora contudo vos reconciliou no corpo da sua carne, pela morte, para perante ele vos apresentar santos, e irrepreensíveis, e inculpáveis, se, na verdade, permanecerdes fundados e firmes na fé, e não vos moverdes da esperança do evangelho que tendes ouvido, o qual foi pregado a toda criatura que há debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, estou feito ministro." (Col 1:21-23)

Repare que Deus está falando de um verdadeiro salvo e de como ele mudou completamente de posição: de estranho e inimigo de Deus por causa de suas obras más, para reconciliado, santo, irrepreensível e inculpável aos olhos de Deus. Tudo isso aconteceu não por nossos méritos, mas pela obra daquele que"nos reconciliou no corpo da sua carne (de Cristo), pela morte, para perante ele vos apresentar santos, e irrepreensíveis e inculpáveis". Não fomos nós mesmos que nos reconciliamos com Deus e nos apresentamos santos, irrepreensíveis e inculpáveis, mas tudo isso foi feito por Cristo. No que diz respeito ao nosso pecado, morremos com Cristo e no que diz respeito à nossa nova vida, estamos já ressuscitados com Cristo. A passagem abaixo diz tudo:

"Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição; sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado. Porque aquele que está morto está justificado do pecado. Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos; sabendo que, tendo sido Cristo ressuscitado dentre os mortos, já não morre; a morte não mais tem domínio sobre ele. Pois, quanto a    ter morrido, de uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus. Assim também vós considerai-vos certamente mortos para o pecado, mas vivos para Deus em Cristo Jesus nosso Senhor." (Rm 8:5-11).

Apesar de nossa condição atual ser ainda de pessoas vivendo em um corpo de carne e sujeito ao pecado, nossa posição já permanente é a de quem morreu e ressuscitou. Falta apenas passarmos da condição para assumirmos definitivamente a posição que já temos diante de Deus. É mais ou menos como um presidente que ganha as eleições: ele já tem garantida sua posição de presidente do país, mas sua condição é a de quem ainda aguarda o dia em que receberá a faixa presidencial. Quem conhece o processo sabe que nesse ínterim ele já deve comportar-se como presidente. Portanto, enquanto não estivermos em nossos corpos ressuscitados somos exortados a sermos aqui perante o mundo aquilo que já somos ali perante Deus. E aos olhos de Deus somos "santos, e irrepreensíveis e inculpáveis" (Cl 1:22).

O teste para qualquer um que diz ser cristão é observar se permanece fundado e firme na fé. Se permanecer, então ele é uma pessoa verdadeiramente santa e inculpável aos olhos de Deus. Quem é nascido de novo irá, sem dúvida alguma, permanecer na fé, mesmo que seu caminhar tenha altos e baixos. Não é o fato de ele eventualmente vir a cair em pecado que irá significar que nunca foi salvo,"porque sete vezes cairá o justo, e se levantará; mas os ímpios tropeçarão no mal." (Pv 24:16). A evidência de sua salvação está no voltar a se levantar, pois aquele que tem o Espírito de Cristo já é dele (Rm 8:9) e sua consciência não o deixará tranquilo enquanto estiver prostrado. A diferença entre o perdido e o salvo não está em este último ser incapaz de pecar, mas em ser capaz de confessar o seu pecado e voltar à comunhão com Deus. O ímpio, quando peca, não liga nem um pouco por ter ofendido a Deus e segue despreocupadamente em seu caminho de impiedade.

Portanto, o verdadeiro salvo não se moverá "da esperança do evangelho" que é, em sua essência, a graça ou favor imerecido de Deus para com o pecador. Ele pode perder sua comunhão com Deus e viver miseravelmente até recuperá-la, mas não perderá sua salvação que é eterna e foi dada gratuitamente por Deus, "porque os dons e a vocação de Deus são sem arrependimento" (Rm 11:29). Mas aquele que um dia apenas professou crer (como Simão, o mago, de Atos 8:13) ou adotou uma religião deixando de lado alguns maus hábitos logo será como uma porca lavada que volta a se revolver no lamaçal. (2 Pe 2:22). Às vezes isto pode não ser muito evidente para quem enxerga de fora, pois uma das características do falso cristão dos últimos dias é que ele tem "aparência de piedade", ou seja, é hipócrita. (veja mais em 2 Timóteo 3). Este representa a semente que caiu sobre o terreno rochoso, que recebe a Palavra até com alegria (ou, como costumamos dizer, só no "oba-oba"), mas não tem raiz e logo se seca.

Mas a verdadeira fé tem raiz, pois é "fundada", isto é, enraizada e incapaz de sair do lugar. Já a falsa profissão cristã, tal qual planta seca, é desarraigada com facilidade e levada por qualquer vento, seja ele de doutrina ou de sedução carnal. Ao contrário da falsa conversão, a verdadeira fé faz a esperança do evangelho ficar cada vez mais preciosa ao coração à medida que o tempo passa, mas o falso cristão não gosta de ser confrontado com a Verdade da Palavra de Deus, preferindo agarrar-se aos dogmas e preceitos de sua religião, muitos deles sem qualquer base bíblica. A verdadeira fé sente o coração arder sempre que escuta falar de Jesus; sempre que lê ouve ou lê a Palavra de Deus; a falsa fé só sente alegria com as manifestações exteriores da religiosidade humana, como títulos eclesiásticos, posição de destaque em sua religião, festivais, shows, eventos sociais na "igreja" etc.

domingo, 24 de agosto de 2014

A arvore de natal me deixa vulnerável aos demônios?



Não vá muito atrás dessas mensagens e dos pregadores que costumam coar o mosquito e engolir o camelo. Geralmente eles acabam substituindo uma superstição por outra, alguns com boas intenções, mas outros apenas para criar uma superstição e colocar medo em seus seguidores a fim de mantê-los na rédea curta.

Vivemos cercados por símbolos pagãos, mas isso não significa que ficamos vulneráveis ao diabo. Quer um exemplo? Olhe para sua carteira de identidade. O "Brasão de Armas do Brasil" traz uma grande estrela de cinco pontas, com um círculo interno contendo 27 estrelas de cinco pontas, mais as cinco estrelas que representam o Cruzeiro do Sul e mais uma estrelinha sobre fundo vermelho na base. No total são 34 estrelas de cinco pontas.

Qualquer bruxo sabe que a estrela de cinco pontas é um antigo símbolo pagão que representava a deusa romana Vênus, e também os cinco elementos: terra, fogo, água, ar e um espírito que cuidaria de tudo isso. Em rituais de magia ela também é usada para representar o diabo, pois é possível enxergá-la como a face de um bode. Se levar ao pé da letra o que o autor do email disse a você, de que um símbolo pagão em sua casa dá "legalidade" ao diabo para agir em sua vida, você jamais deveria usar uma carteira de identidade ou qualquer documento brasileiro, ou andará com o diabo no bolso.

Até mesmo o dinheiro traz a estrela de cinco pontas e se quisesse seguir à risca a separação dos símbolos pagãos você deveria livrar-se dele (Sugestão: se for jogar fora seu dinheiro, mande para mim...). Cédulas de dólar, então, são campeãs nisso, com diversos símbolos pagãos e maçons (aceito dólares também...). Se você for médica deve ter algum documento com aquela serpente entrelaçada, símbolo do deus grego Esculápio. Se for contabilista, terá algum documento com duas serpentes entrelaçadas e encabeçadas por um elmo alado, símbolo do deus romano Mercúrio.

Isso sem falar das marcas. Usa tênis Nike? A marca representa a a deusa grega alada da vitória, equivalente à deusa Vitória dos romanos (estou precisando de um Nike...). Gosta de chocolate? A palavra "cacau" vem de uma deusa maia (por favor, só mande para mim se não for ao leite...). Sua câmera é Olympus? Então você leva todo o monte dos deuses gregos com você quando sai de férias (bem que estou precisando de uma câmera nova...). Usa camisa Polo? É o nome de um deus indígena (eu uso, pode enviar se for GG). Se morar em Tupã, idem, portanto é melhor se mudar de cidade. Espero que não goste de comer Pirarucú, o deus do mal que mora no fundo das águas (vem com pirão? hmmm....!). E nem Açaí, outro nome de deusa (lá se vai o regime...).

Aquele calendário que tem na parede, então... é melhor queimá-lo! (não vá fazer isso, estou sendo sarcástico). Janeiro (Jano, deus romano), Fevereiro (Februs, deus etrusco), Março (Marte, romano), Abril (Aprus, etrusco), Maio (Maya), Junho (Juno, mulher de Júpiter), Julho (do imperador-deus romano Júlio César). Como pode ver, se quiséssemos viver sem contato com símbolos pagãos, "teríamos que sair do mundo", usando a expressão do apóstolo ao falar de como lidar com nosso convívio com pessoas incrédulas.

Quer dizer então que está tudo liberado e que posso até comer galinha e farofa de encruzilhada que não me fará mal algum? Não é bem assim. Quero apenas mostrar que alguns pregadores exageram ao encher de terror seus seguidores para manter controle sobre eles criando novas superstições. Mas faremos bem em evitar os símbolos pagãos sempre que possível, pois apesar de eles, por si só, não poderem nos fazer mal, nossa associação com eles pode escandalizar alguns irmãos mais sensíveis.

O capítulo 8 de 1 Coríntios explica bem isso. O cenário é o seguinte: os coríntios eram em sua maioria pagãos convertidos a Cristo, que continuavam vivendo em uma sociedade pagã (Corinto ficava na Grécia), cercados de parentes e amigos pagãos, templos pagãos, rituais pagãos etc.

Não é bem o que vivemos no Ocidente cristianizado, pois aqui raramente você encontra um paganismo puro como era então. Aqui os deuses e símbolos pagãos foram "cristianizados" para serem mais bem aceitos, e isso vai desde as imagens católicas até os deuses do candomblé, rebatizados com nomes de "santos" católicos. Mas se você viajar para países como Índia, Burma, Nepal, Butão etc. sentirá na pele o que é viver em um ambiente pagão.

Portanto em Corinto havia um problema: como um ex-pagão convertido a Cristo deveria agir em relação à carne que tinha sido sacrificada aos ídolos pagãos? Pense na galinha de encruzilhada ou no bode sacrificado nos rituais de macumba. Caso a carne estivesse em bom estado e fosse depois vendida no açougue ou servida em um churrasco para o qual você fosse convidado, faria mal você consumi-la sabendo sua origem? Vamos ver o que a Palavra de Deus diz:

1Co 8:4 Assim que, quanto ao comer das coisas sacrificadas aos ídolos,sabemos que o ídolo nada é no mundo, e que não há outro Deus, senão um só. Porque, ainda que haja também alguns que se chamem deuses, quer no céu quer na terra (como há muitos deuses e muitos senhores), Todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual são todas as coisas, e nós por ele. 

Para o cristão, o ídolo (a imagem para a qual os animais foram oferecidos) não representa deus algum, pois há um só Deus. Porém atrás do ídolo existe um demônio, para o qual a carne foi apresentada em oferenda, mas esse demônio tem poder apenas sobre aqueles que consideram o ídolo alguma coisa, ou seja, os idólatras. Afinal de contas, alguém que faz suas orações a um ídolo, louva um ídolo ou adora um ídolo está acreditando que existe alguém ali para responder suas orações e corresponder à sua adoração. Esse alguém por detrás do ídolo, não importa qual o nome que a pessoa dê a ele, é um demônio.

1Co 10:19 Mas que digo? Que o ídolo é alguma coisa? Ou que o sacrificado ao ídolo é alguma coisa? Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus.

O verdadeiro crente em Cristo está, portanto, livre da influência do demônio que pode estar representado pelo ídolo ou pela carne sacrificada. Isto quer dizer que ele pode ter em casa símbolos ou ídolos pagãos ou comer de carnes sacrificadas a eles? Vamos continuar vendo o que nos ensina a Palavra de Deus:

1Co 8:10 Porque, se alguém te vir a ti, que tens ciência [conhecimento, que é esclarecido], sentado à mesa no templo dos ídolos, não será a consciência do que é fraco induzida a comer das coisas sacrificadas aos ídolos? E pela tua ciência [conhecimento] perecerá o irmão fraco, pelo qual Cristo morreu. Ora, pecando assim contra os irmãos, e ferindo a sua fraca consciência, pecais contra Cristo. Por isso, se a comida escandalizar a meu irmão, nunca mais comerei carne, para que meu irmão não se escandalize. 

Alguém que já tenha um bom conhecimento de que o ídolo nada é ou a carne sacrificada ao ídolo não tem influência alguma sobre si está, obviamente, imune a qualquer problema que tal ídolo ou demônio possa lhe causar. Mas se um recém convertido do paganismo, que ainda não está bem firme nas verdades do cristianismo, encontrar esse cristão comendo carne que foi sacrificada a ídolos, ele pode ficar confuso. Em sua mente ainda está muito fresca a ideia de que o ídolo é alguma coisa, que tem poder etc., e quando vê um irmão fazer isso, talvez se escandalize.

Por isso devemos evitar tudo o que venha a escandalizar um irmão. Se um cristão possui em sua cada alguma estatueta antiga representando um ídolo, mas que está ali apenas como objeto de decoração, algum irmão recém convertido que entre em sua casa pode ficar com dúvidas achando que o irmão colocou aquilo para trazer sorte ou proteção. Aí ele poderá até fazer o mesmo em sua própria casa, porém da maneira errada, ou então ficar de alguma outra maneira escandalizado com isso. Veja que isso depende muito do contexto cultural. Nenhum brasileiro ficaria chocado de encontrar na casa de um cristão um troféu, apesar de muitos deles serem estatuetas de deuses gregos ou romanos. A pessoa imediatamente identificará aquilo como um troféu, não como um ídolo.

Na carta aos Romanos Paulo tratou do mesmo assunto relacionado à comida, pois ocorriam problemas com judeus convertidos ao cristianismo. Comer presunto perto de um judeu recém convertido (os judeus não comem carne de porco) poderia escandalizá-lo e levá-lo a tropeçar. O que fazer então? Não comer de modo algum ou evitar fazê-lo na frente dele. O mesmo com o vinho na frente de um irmão que se converteu e deixou o vício da embriaguez, ou jogar cartas perto de um irmão que teve problemas com vício de jogo (já sei o que vai dizer, que o baralho também tem símbolos pagãos)... você pode imaginar aqui qualquer situação que seja. É por amor pelos irmãos que deixamos de fazer algumas coisas. O amor, e não uma lista de regras, superstições ou pavores colocados pelos líderes religiosos, é o que deve mover o cristão.

1Co_6:12; 10:23 Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm. Todas as coisas me são lícitas, mas eu não me deixarei dominar por nenhuma. Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam
Rom 14:14-15 Eu sei, e estou certo no Senhor Jesus, que nenhuma coisa é de si mesma imunda, a não ser para aquele que a tem por imunda; para esse é imunda. Mas, se por causa da comida se contrista teu irmão, já não andas conforme o amor. Não destruas por causa da tua comida aquele por quem Cristo morreu. 
Rom 14:19-23 Sigamos, pois, as coisas que servem para a paz e para a edificação de uns para com os outros. Não destruas por causa da comida a obra de Deus. É verdade que tudo é limpo, mas mal vai para o homem que come com escândalo. Bom é não comer carne, nem beber vinho, nem fazer outras coisas em que teu irmão tropece, ou se escandalize, ou se enfraqueça. Tens tu fé? Tem-na em ti mesmo diante de Deus. Bem-aventurado aquele que não se condena a si mesmo naquilo que aprova. Mas aquele que tem dúvidas, se come está condenado, porque não come por fé; e tudo o que não é de fé é pecado. 

Mas vamos tratar agora especificamente da árvore de natal. O natal, como festa religiosa, foi emprestado do paganismo, portanto não se trata de uma comemoração que os cristãos devem celebrar, mesmo sob o pretexto de fazerem isso para Deus. Eu nunca tive árvore ou enfeites de natal em minha casa porque sei de suas origens pagãs e de como isso foi "cristianizado" para satisfazer os pagãos convertidos ao cristianismo.

Mas não tenho problemas com cristãos que fazem árvore de natal ou até mesmo celebram o natal de alguma maneira. Existem pessoas , por exemplo, mesmo depois de convertidas que   continuam  montando a árvore de natal e promovendo um jantar para toda a família na noite de 24 de dezembro. Ela já não faz isso como uma festa religiosa, mas apenas como uma tradição de família para reunir os filhos e netos. Muitos fazem assim e deixo a questão para a consciência de cada um. Eu mesmo já errei muito no início de minha conversão por fazer do natal um motivo de batalha que nunca levava as pessoas a buscarem a Cristo, mas só a afastá-las ainda mais dele.

Portanto, se não precisar armar uma árvore de natal por questões de família, tradição ou até de trabalho, então economize seu tempo e dinheiro nisso. Se precisar fazê-lo por um dos motivos acima e até como forma de preservar a paz na família, então peça a direção do Senhor de como deve proceder. Seja como for, como celebração religiosa, e muito menos como celebração da igreja, o natal não tem seu lugar. O problema do natal ou da árvore e enfeites utilizados não está nas coisas em si, mas no fato de serem usados como celebração cristã, o que não tem fundamento bíblico. 

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

Mateus 12.


Depois de todos os milagres que tinham visto os fariseus têm a audácia de pedir que Jesus faça mais um para eles crêem. Deus não se agrada de quem pede um sinal para poder crer. A fé não vem de ver, mas de ouvir a Palavra de Deus. A fé é a certeza das coisas que não se vêem. Quando você confia em alguém, basta a palavra dessa pessoa.

Quando Tomé reconheceu que estava diante de Jesus ressuscitado, ele disse a Tomé: "Porque você me viu, você creu? Felizes os que creram sem ver". Séculos de sinais e milagres operados por Deus entre o povo de Israel não serviram para mudar o coração de um povo incrédulo. Jesus os chama de geração má e adúltera, porque não queriam reconhecer seu Messias e eram infiéis a Deus.

Ele diz que único sinal que precisavam já tinha sido dado: Jonas saindo vivo do ventre do grande peixe, uma alusão à morte e ressurreição de Jesus que estava para ocorrer. Jonas tinha sido lançado no mar da morte para que os outros tripulantes do barco fossem salvos e passou três dias e três noites no ventre do grande peixe. Jesus seria lançado na morte para nos salvar e ficaria três dias e três noites no ventre da terra antes de ressuscitar.

Os habitantes de Nínive haviam crido na pregação de Jonas, e ali estava alguém maior do que Jonas. A rainha de Sabá viajou quilômetros para ouvir a sabedoria de Salomão, e ali estava quem era maior do que Salomão. Um pouco antes Jesus havia dito que ele era maior do que o Templo, e se você continuar lendo a Bíblia verá que ele é o maior do que toda a Criação de Deus; aliás, ele é aquele por meio de quem e para quem todas as coisas foram criadas. 

E agora, o que essas religiões  fazem  com Jesus? Muitos vao  aos cultos para ver sinais e manifestações porque  ainda não crêem  na verdade somos uma geração ma e adultera como aquela! Jesus compara os judeus a uma casa vazia e arrumada, só esperando por um morador. Ao se recusarem em receber ao único que podia legitimamente morar naquela casa eles ficavam vulneráveis a serem invadidos por sete espíritos de erro e engano.

Você já abriu a porta para Jesus ou pretende esperar por outro morador? Mas o pior e quando nosso eu esta intronizado, pensamos ser capazes de conquistar a salvação, e assim estamos anulando a maior manifestação de amor que Deus nos concebeu. Hoje, um irmão em Cristo ( LEANDRO), me disse que foi inaugurado aquele grande templo em Sao Paulo, aquele que se parece com o de Salomao, conhece? O líder daquela denominação me parece uma piada gospel de mau gosto!!! Tentando ou fingindo manipular demônios em seus cultos, e não percebe que quem esta sendo manipulado e ele mesmo! E bom lembrar que no reino de satanás existe principados e potestades, e esses príncipes de satanás usam os diabinhos como uma grande armadilha, fazendo com que esses lideres religiosos se encham de orgulho e soberba, fazendo-os pensar que tem poder sobre demônios, e dessa forma a igreja vai se tornando cada vez mais desfigurada ao ponto de não sabermos diferencia-la de um centro espirita.