O proposito desse blog e trazer imformacoes cruciais para que possamos ter uma vida cheia da presenca de Deus.
domingo, 30 de junho de 2013
Prosperidade.
Jesus diz aos discípulos: “Cuidado! Fiquem de sobreaviso contra todo tipo de ganância; a vida de um homem não consiste na quantidade dos seus bens” (Lc 12:15). Este aviso deveria ser suficiente para os que enchem os templos dos pregadores da Teologia da Prosperidade, deixando-os cada vez mais ricos. Esses pregadores gostam quando suas riquezas são denunciadas na mídia, pois tal propaganda faz bem para os seus negócios. Afinal, se você for ganancioso irá querer seguir o pregador mais próspero que encontrar, não é mesmo? Na sua cabeça ele é o mais abençoado por Deus, e quanto mais rico maior a probabilidade de ele revelar o segredo de sua prosperidade.
Talvez você pergunte: “Mas o Antigo Testamento não está cheio de promessas de prosperidade para os que forem fiéis?”. Está, mas a pergunta que você deveria fazer é esta: “Por que o Antigo Testamento está cheio de promessas prosperidade e o Novo Testamento diz para nos contentarmos com o que temos?”. Você não terá qualquer dificuldade com isto se entender a verdade dispensacional. Ao dizer que Deus fará “convergir em Cristo todas as coisas, celestiais ou terrenas, na dispensação da plenitude dos tempos” (Ef 1:10), Paulo revela que existem coisas celestiais e terrenas, e há uma dispensação que chama de “plenitude dos tempos”. Um olhar atento por toda a Bíblia ajudará a detectar outras dispensações.
A palavra “dispensação” no grego tem o sentido de “administração de uma casa” e se fizéssemos um paralelo com a história do Brasil poderíamos dividi-la em diferentes dispensações, que podem ter sido tanto as diferentes formas de governo, como os diferentes planos econômicos. Deus também teve diferentes modos de agir, ou dispensações, em diferentes eras da história da humanidade. Mas aqui vou tratar apenas de duas: a dispensação da Lei, dada a Israel, e a dispensação da Graça, na qual está inserida a dispensação especial dada a Paulo revelar e que ficara em segredo nos séculos anteriores, a Igreja.
É bom entender que ao dizer “Israel” não estou me referindo aos judeus ou à nação que existe hoje na Palestina, formada por representantes das tribos de Judá e Benjamim. Refiro-me ao Israel original segundo os propósitos de Deus, composto por doze tribos em um só povo. E quando falo “Igreja”, não me refiro a algum edifício ou organização religiosa, mas ao seu significado original, que é “os chamados para fora”. Isto é, os que são chamados para fora deste mundo durante o período de rejeição de Cristo; que são habitados pelo Espírito Santo e formam um só corpo, do qual Cristo é a cabeça no céu. Na Bíblia “igreja” pode referir-se tanto a esse conjunto como à representação dele, quando dois ou três estão reunidos ao nome de Jesus.
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